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06 09 drhima noticia sete toneladas lixoRIO - As margens da Baía de Guanabara — tomadas pela sujeira que fica visível na maré baixa, ou o voo de urubus sobre a populosa Belford Roxo ou a pequena Varre-Sai são sintomáticos. Todos os dias, o Estado do Rio dá destino inadequado a 6.785 toneladas de detritos que acabam em lixões e aterros controlados. Outras 204 toneladas sequer são coletadas e vão parar em encostas, rios, terrenos baldios e beiras de estrada. O resultado desse cenário degradante aparece nas estatísticas mais recentes. Pela primeira vez nesta década, as cidades fluminenses reduziram a quantidade de lixo que recebe tratamento adequado em aterros sanitários. Resumindo: se já não era ideal, a situação do descarte de restos e detritos de atividades de toda a natureza — de domésticas a industriais — piorou. Uma má notícia para o meio ambiente e a saúde pública do estado.

CRISE POR TRÁS DAS ESTATÍSTICAS

Segundo a pesquisa, em 2016, o Rio destinou 14.688 toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos para aterros sanitários, o que equivale a 68,4% das 21.474 toneladas coletadas por dia. Em 2015, foram 68,6% ou 15.021 toneladas/dia. O dado do ano passado representa um retrocesso em relação à situação de 2014, quando foi registrado o mesmo índice, 68,4% (14.719 toneladas/dia).

— Os avanços vinham ocorrendo, embora a passos lentos. Agora, observamos uma curva contrária. E nosso grande receio é que isso se transforme numa tendência. O assunto resíduo sólido não é visto como prioritário na nossa sociedade. Diante da crise atual, foi uma das primeiras políticas sacrificadas pelas administrações públicas municipais. As prefeituras diminuíram os recursos para o setor, cortaram empregos, deixaram de pagar aterros sanitários e não hesitaram em reabrir os lixões. Mas percebemos que a população também não cobra uma reversão desse quadro — afirma Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe.

Confira a notícia na íntegra clicando aqui.
Fonte: O Globo

05 09 drhima noticia Terminal de Paranagua vendidoApós mais de um ano de negociações, a estatal chinesa China Merchants Port Holding (CMPorts) anunciou neste domingo, 3, a compra de 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e a empresa de serviços logísticos TCP Log, por R$ 2,9 bilhões (US$ 925 milhões). A transação envolve 90% dos ativos portuários. O fundo americano Advent, que tinha 50% da TCP, vendeu toda sua fatia. Os acionistas restantes – as empresas espanholas Galigrain e TCB –, também saem do negócio. Já os três sócios fundadores: Pattac, Soifer Participações e TUC Participações Portuárias vendem parte das ações, mas ficam, juntos, com 10% restantes dos ativos.

A transação avalia o TCP em cerca de R$ 3,2 bilhões e a conclusão da operação está prevista para até o fim de 2017, após passar por crivo regulatório e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Fundado em 1998, o terminal brasileiro é considerado um dos mais modernos no País e tem bom potencial de crescimento.

Nos últimos anos, recebeu altos investimentos na renovação de equipamentos e na infraestrutura local, o que melhorou de forma expressiva a produtividade da empresa. O terminal tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Tamanho

Hoje, o TCP é o terceiro maior terminal de contêineres do País, atrás apenas de Santos Brasil e Brasil Terminal Portuário (BTP), ambos no Porto de Santos. O terminal também detém o maior número de tomadas refeer – infraestrutura exigida para a manutenção de contêineres de produtos refrigerados, como carnes – do País.

Nos últimos meses, o TCP estava sendo alvo de cobiça de vários investidores. Além da estatal chinesa, o grupo árabe Dubai Port World (DP World) estava no páreo. A ideia original dos acionistas era abrir o capital do TCP ou vender apenas uma fatia a investidores privados. No entanto, a boa demanda pelo negócio levou os controladores a rever essa estratégia. No ano passado, o TCP contratou os bancos BTG Pactual e Morgan Stanley para assessorá-lo nas negociações. O grupo China Merchants contratou o banco Santander.

Em comunicado ao mercado, a China Merchants informou que “a entrada na América Latina, especialmente no Brasil, é crucial para a expansão global de sua rede de terminais”. A CMPort é uma das maiores operadoras globais de terminais de contêineres, com movimentação total de mais de 95 milhões de TEUs em 2016.

A gigante chinesa possui operações na Ásia e detém, ainda, terminais de contêineres em países como Estados Unidos, África e Europa.

O presidente da TCP, Luiz Antonio Alves, vai permanecer na empresa, de acordo com o comunicado ao mercado. Em nota, Alves disse que a entrada do novo controlador contribuirá para a nova fase de crescimento da TCP. “O Advent e os sócios-fundadores tiveram um papel fundamental, suportando a transformação operacional da empresa.”

Diversificação

O fundo Advent, que tem feito importantes aquisições no Brasil entre o fim do ano passado e este ano, decidiu vender sua participação para investir em novos negócios dentro e fora do Brasil. A gestora comprou o controle do TCP em 2011, por R$ 650 milhões. Com essa transação, vende o negócio por R$ 1,6 bilhão.

A gestora comprou recentemente participação relevante na Estácio para voltar a ser uma consolidadora no setor de educação, a exemplo do que fez na Kroton Educacional há alguns anos. No fim do ano passado, o Advent comprou uma faculdade no Rio Grande do Sul. O fundo também tem sido atuante em operações financeiras, com a aquisição da Easynvest.

Fonte: Estadão

30 08 noticiasAs estatísticas foram apresentadas pelo diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, durante encontro sobre comércio exterior, realizado no Rio de Janeiro

O setor portuário brasileiro movimentou 517,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017. Esse valor representa um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse número, os terminais de uso privado movimentaram 343,04 milhões de toneladas, um aumento de 7,89%; e os portos movimentaram 174,46 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,04%. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ e foram divulgados no dia 10 de agosto, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), evento realizado no Rio de Janeiro.

Nos primeiros seis meses do ano, foram movimentados 332,9 milhões de toneladas de granéis sólidos: um aumento de 5,9% em comparação com o primeiro semestre de 2016. Em relação aos granéis líquidos, foram movimentados 109 milhões de toneladas, um incremento de 1,2%. Analisando a carga geral solta, o levantamento realizado pela Agência registrou um aumento significativo: 12,6%, com 27 milhões de toneladas movimentados no primeiro semestre do ano. A movimentação de contêiner também obteve crescimento: 0,7%, com 48,5 milhões de toneladas.

Em relação às principais mercadorias, destaque para o minério de ferro. Nos primeiros meses do ano, o setor portuário nacional movimentou 190,3 milhões de toneladas, 7,62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2016. Outro produto relevante foi o petróleo (combustíveis), com 95 milhões de toneladas movimentados, um aumento de 2%. A movimentação de soja teve um crescimento expressivo (10,29%), com 56,3 milhões de toneladas no primeiro semestre.

“A movimentação portuária no primeiro semestre de 2017 cresceu principalmente em função do granel sólido. Minério de ferro e soja, duas commodities que juntas representaram 47,7% da movimentação nos primeiros seis meses, tiveram crescimentos relevantes, 7,6% e 10,3%, o que contribuiu para o resultado do país. O minério teve seu resultado impactado por um aumento no preço da commodity a partir da segunda metade do ano passado até o primeiro trimestre desse ano. Já o crescimento da soja é em razão de uma safra recorde, quase 20% maior que a do ano passado, explicada pelo comportamento do clima em praticamente todas as regiões do país”, explica o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Fernando Serra.

O levantamento traz, ainda, os dados sobre exportação e importação. Foram exportados 313 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 3,8%; e foram importados 69,9 milhões de toneladas, um incremento de 10,5%. Números também referentes aos primeiros seis meses do ano em comparação com igual período de 2016.

Navegação

O estudo mostra que a navegação de longo curso movimentou 382,8 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017, aumento de 4,91% na comparação com igual período de 2016. Já a navegação de cabotagem movimentou 105 milhões de toneladas, o que significou incremento de 1,94%. A navegação interior ficou com 27,7 milhões de toneladas, contabilizando uma melhora importante de 13,62%.

A ANTAQ informou também algumas projeções. De acordo com o estudo da Agência, haverá um aumento na movimentação portuária de 1,75% no primeiro semestre de 2018, comparando com igual período de 2017. Outra expectativa é que seja movimentado 1,033 bilhão de toneladas neste ano, o que significará um aumento de 3,23% em relação a 2016.

O diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, destacou que a participação dos TUPs tem sido relevante devido à Lei 12.815/13, que retirou a obrigatoriedade de os terminais movimentarem carga própria, podendo, assim, trabalhar, por exemplo, apenas com carga de terceiros.

Tokarski apontou, ainda, dados referentes ao Arco Norte. Em relação à soja, houve um aumento na movimentação de 172,4%, levando-se em conta os primeiros semestres de 2012 a 2017. Analisando o milho, esse número alcançou um aumento de 51,1%.

Fonte: ANTAQ

ANTAQ realiza encontro sobre o Sistema de Desempenho Portuario noticia drhimaO encontro aconteceu no Porto do Itaqui, em São Luís, e reuniu  representantes de 15 portos organizados brasileiros

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ realizou nos dias 10 e 11 últimos o 26º Encontro dos Portos Organizados sobre o Sistema de Desempenho Portuário (SDP). O encontro aconteceu no Porto do Itaqui, em São Luís, no Maranhão.

Além de especialistas da ANTAQ e do escritório da Agência em São Luís, participaram membros da Coordenação Nacional de Estudos e Desempenho Portuário, representantes da Sociedade de Portos e Hidrovias e representantes de 15 portos organizados brasileiros.

Os dois dias de atividades incluíram palestras e visitas às instalações portuárias do Itaqui e da Ponta da Madeira, além de reuniões técnicas com o objetivo de aperfeiçoar o sistema de desempenho portuário.

O grupo foi recepcionado pela Diretoria da Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP, que apresentou resultados do Itaqui neste primeiro semestre de 2017. Para o presidente da EMAP, Ted Lago, sediar um encontro dessa natureza é uma oportunidade para mostrar as potencialidades do Itaqui e o modelo de gestão adotado pela empresa, que tem dado excelentes resultados, compartilhando com os demais portos.

O encontro é realizado pela ANTAQ e pela primeira vez aconteceu em São Luís. Segundo o especialista em Regulação da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Leopoldo Kirchner, o sistema de desempenho portuário é a base de todo o conhecimento estatístico de movimentação de carga no país, reunindo dados de todos os portos organizados e terminais de uso privado – TUPs. “O encontro permite aperfeiçoar constantemente o sistema, e a reunião das companhias docas e portos organizados é importante para ouvirmos as sugestões e opiniões de todos”, apontou.

Fonte: ANTAQ

24 08 Drhima Noticia MinasEnergiaNessa segunda-feira (21/08), foi confirmado pela Eletrobras que o Ministério de Minas e Energia, comandado por Fernando Coelho Filho fará uma proposta para o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos da Presidência da República para privatização da empresa estatal. O comunicado foi emitido através de correspondência, no mesmo a companhia esclarece que a efetivação da operação em questão depende de autorizações do governo brasileiro.

Fonte: JC

 

 

 

 

 

 

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