O encontro aconteceu no Porto do Itaqui, em São Luís, e reuniu representantes de 15 portos organizados brasileiros
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ realizou nos dias 10 e 11 últimos o 26º Encontro dos Portos Organizados sobre o Sistema de Desempenho Portuário (SDP). O encontro aconteceu no Porto do Itaqui, em São Luís, no Maranhão.
Além de especialistas da ANTAQ e do escritório da Agência em São Luís, participaram membros da Coordenação Nacional de Estudos e Desempenho Portuário, representantes da Sociedade de Portos e Hidrovias e representantes de 15 portos organizados brasileiros.
Os dois dias de atividades incluíram palestras e visitas às instalações portuárias do Itaqui e da Ponta da Madeira, além de reuniões técnicas com o objetivo de aperfeiçoar o sistema de desempenho portuário.
O grupo foi recepcionado pela Diretoria da Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP, que apresentou resultados do Itaqui neste primeiro semestre de 2017. Para o presidente da EMAP, Ted Lago, sediar um encontro dessa natureza é uma oportunidade para mostrar as potencialidades do Itaqui e o modelo de gestão adotado pela empresa, que tem dado excelentes resultados, compartilhando com os demais portos.
O encontro é realizado pela ANTAQ e pela primeira vez aconteceu em São Luís. Segundo o especialista em Regulação da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Leopoldo Kirchner, o sistema de desempenho portuário é a base de todo o conhecimento estatístico de movimentação de carga no país, reunindo dados de todos os portos organizados e terminais de uso privado – TUPs. “O encontro permite aperfeiçoar constantemente o sistema, e a reunião das companhias docas e portos organizados é importante para ouvirmos as sugestões e opiniões de todos”, apontou.
Fonte: ANTAQ
As estatísticas foram apresentadas pelo diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, durante encontro sobre comércio exterior, realizado no Rio de Janeiro
O setor portuário brasileiro movimentou 517,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017. Esse valor representa um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse número, os terminais de uso privado movimentaram 343,04 milhões de toneladas, um aumento de 7,89%; e os portos movimentaram 174,46 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,04%. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ e foram divulgados no dia 10 de agosto, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), evento realizado no Rio de Janeiro.
Nos primeiros seis meses do ano, foram movimentados 332,9 milhões de toneladas de granéis sólidos: um aumento de 5,9% em comparação com o primeiro semestre de 2016. Em relação aos granéis líquidos, foram movimentados 109 milhões de toneladas, um incremento de 1,2%. Analisando a carga geral solta, o levantamento realizado pela Agência registrou um aumento significativo: 12,6%, com 27 milhões de toneladas movimentados no primeiro semestre do ano. A movimentação de contêiner também obteve crescimento: 0,7%, com 48,5 milhões de toneladas.
Em relação às principais mercadorias, destaque para o minério de ferro. Nos primeiros meses do ano, o setor portuário nacional movimentou 190,3 milhões de toneladas, 7,62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2016. Outro produto relevante foi o petróleo (combustíveis), com 95 milhões de toneladas movimentados, um aumento de 2%. A movimentação de soja teve um crescimento expressivo (10,29%), com 56,3 milhões de toneladas no primeiro semestre.
“A movimentação portuária no primeiro semestre de 2017 cresceu principalmente em função do granel sólido. Minério de ferro e soja, duas commodities que juntas representaram 47,7% da movimentação nos primeiros seis meses, tiveram crescimentos relevantes, 7,6% e 10,3%, o que contribuiu para o resultado do país. O minério teve seu resultado impactado por um aumento no preço da commodity a partir da segunda metade do ano passado até o primeiro trimestre desse ano. Já o crescimento da soja é em razão de uma safra recorde, quase 20% maior que a do ano passado, explicada pelo comportamento do clima em praticamente todas as regiões do país”, explica o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ, Fernando Serra.
O levantamento traz, ainda, os dados sobre exportação e importação. Foram exportados 313 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 3,8%; e foram importados 69,9 milhões de toneladas, um incremento de 10,5%. Números também referentes aos primeiros seis meses do ano em comparação com igual período de 2016.
O estudo mostra que a navegação de longo curso movimentou 382,8 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017, aumento de 4,91% na comparação com igual período de 2016. Já a navegação de cabotagem movimentou 105 milhões de toneladas, o que significou incremento de 1,94%. A navegação interior ficou com 27,7 milhões de toneladas, contabilizando uma melhora importante de 13,62%.
A ANTAQ informou também algumas projeções. De acordo com o estudo da Agência, haverá um aumento na movimentação portuária de 1,75% no primeiro semestre de 2018, comparando com igual período de 2017. Outra expectativa é que seja movimentado 1,033 bilhão de toneladas neste ano, o que significará um aumento de 3,23% em relação a 2016.
O diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, destacou que a participação dos TUPs tem sido relevante devido à Lei 12.815/13, que retirou a obrigatoriedade de os terminais movimentarem carga própria, podendo, assim, trabalhar, por exemplo, apenas com carga de terceiros.
Tokarski apontou, ainda, dados referentes ao Arco Norte. Em relação à soja, houve um aumento na movimentação de 172,4%, levando-se em conta os primeiros semestres de 2012 a 2017. Analisando o milho, esse número alcançou um aumento de 51,1%.
Fonte: ANTAQ
Em um ano em que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou lucro recorde, a contratação de financiamento para infraestrutura e saneamento com recursos do fundo ficou muito aquém do programado.
Balanço do FGTS divulgado nesta terça-feira (22) mostra que apenas 4,1% do orçamento foi contratado para projetos de infraestrutura. No caso do saneamento, foi usado apenas 6,5% do previsto.
Os recursos do FGTS são usados para financiar projetos de habitação, saneamento e infraestrutura no país. A maior parte dos recursos segue para a habitação, que consumiu cerca de 87% do total previsto o segmento.
O Ministério do Trabalho esclareceu que o volume orçado foi disponibilizado, mas o volume contratado depende da demanda. Como a demanda esfriou, os recursos "sobraram" na conta.
Os recursos do FGTS para saneamento e infraestrutura são, na sua maioria, contratados por estados e municípios. Já o dinheiro emprestado para a habitação é contratado por pessoas físicas que buscam financiar a casa própria.
O FTGS teve um lucro de R$ 14,55 bilhões no ano passado, o maior resultado já registrado pelo fundo.
O patrimônio líquido do fundo (ou a soma de tudo que ele detém, descontados custos e taxas) somou R$ 98,17 bilhões.
Do lucro do fundo em 2016, R$ 7,27 bilhões (ou metade do rendimento) serão repartidos com os trabalhadores que tinham contas com saldo em 31 de dezembro, proporcionalmente.
O dinheiro será depositado até 31 de agosto, mas só poderá ser sacado com justificativas.
Com a divisão, a remuneração dos trabalhadores superou a inflação pela primeira vez em nove anos, segundo o Ministério do Trabalho. A última vez em que a correção do FGTS tinha sido maior do que a inflação havia sido em 2007.
“O resultado de 2016 mostra que estamos administrando com seriedade os recursos do FGTS, o que permite remunerar devidamente os trabalhadores e também disponibilizar crédito para habitação, saneamento e infraestrutura do nosso país”, disse em nota o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) também teve lucro recorde em 2016, de R$ 2,63 bilhões.
O dinheiro aplicado no FI aumentou 8,3% no ano, o maior rendimento desde sua criação, em 2007.
Fonte: G1
Nessa segunda-feira (21/08), foi confirmado pela Eletrobras que o Ministério de Minas e Energia, comandado por Fernando Coelho Filho fará uma proposta para o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos da Presidência da República para privatização da empresa estatal. O comunicado foi emitido através de correspondência, no mesmo a companhia esclarece que a efetivação da operação em questão depende de autorizações do governo brasileiro.
Fonte: JC
Pensando em achar soluções tecnológicas que mitigarão os efeitos nocivos da atividade antrópica no meio ambiente, esse ano, o tema do UFRJ Ambientável será (R)Evolução Tecnológica, buscando as possibilidades existentes e futuras geradas pela implementação de novas tecnologias inseridas na área ambiental.
Com o intuito de gerar reflexões e contribuir para o crescimento intelectual dos participantes, o evento contará com palestras, mesas redondas, grupos de discussão e minicursos, que ocorrerão durante a semana, workshops e oficinas, que acontecerão no último dia de evento, além de visitas técnicas, na semana seguinte.
O UFRJ Ambientável ocorrere de 22 a 25 de agosto de 2017. Confira mais informações no site do evento clicando aqui.